quarta-feira, 27 de junho de 2012

8ª Corrida para Uma Vida Sem Drogas - Cerene - Blumenau




            No último domingo dia 24-06 participei da 8ª Corrida Rústica do Cerene – Blumenau (minha terceira prova), dias antes estava a pensar se participaria ou não do evento, afinal sentia meu corpo ainda estressado da meia de floripa, mas sabendo do objetivo do evento “Por uma Vida Sem Drogas” e pós 1 ano de abstinência da nicotina não tive dúvidas: Na sexta-feira baixei algumas música da Enya e passei meu lindo sábado na cama, sentia que precisava daquele momento, não tanto pelo estresse pós 10 km floripa, mas para rever minhas conquistas e o quanto a corrida me ajudou a largar desta nóia que era fumar.

            Saí de casa no domingo com uma leve dorzinha no joelho, afinal na quinta-feira anterior cometi o erro de deliberadamente sair correndo pela cidade (2 horas de longão), as dores já eram anteriores a prova e as broncas dos professores gigantescas, via pelos seus olhares e sentia que havia torturado o meu corpo, afinal penso não ter condicionamento para fazer um percurso tão longo como este e ainda almejar uma prova dois dias depois, MANCADA!!! Disse o professor André Luiz da Silva  “Ou você sai correndo e retorna o caminho ou não dá conta do primeiro quilômetro”.

            Tudo bem, na sexta-feira fiz um treinamento funcional e um pouco de braços de leve, mas saí da academia cabisbaixa, mas enfim, caminhava até a minha casa e pensava “sou iniciante e preciso aprender com os meus erros, agora o lucro era não lesionar e também completar a prova de um percurso que fazia questão de participar, não poderia falar”.

            Sábadozinho de leve, hipercompensação de carboidrato com uma boa pizza sem molho e queijo, cafezinho da manhã e bora pra tal da Itoupava Central, bairro mais distante de Blumenau que muitas cidades e municípios. Chegando por lá me surpreendia com a quantidade de INCLINAÇÕES, estrada de terra, buracos, britas, pensava: “Nada de paisagem pra hoje, o negócio é concentrar no trajeto que parecia e realmente foi tenso”.

            Bom, pela primeira vez decidi sair lá na frente, tava tomando a prova mais como um experimentar do que para ganhar qualquer premiação, e quantos aprendizados, nunca tinha dado pisadas em solo de terra com buracos, inclinações consideráveis, descidas que dale panturrilha pra não levar o da frente e me lembro de uma dorzinha no basso no percurso da Br foquei na respiração que a minha personal Talita Moretti passou  e no atleta Charles e fui: “Charles te alcanço” Ufaaaa tava correndo do lado do tal, ficou um pouco por aí pois havia gostado da leveza com que levava seu corpo e dei uma aproveitadinha para aprender algo com o atleta, passei Charles e dale morro.

            Chega O MORRO, mas bom com uma descida que me ventilava e girava meus pensamentos, novamente em um processo de auto reconhecimento que nunca havia me surgido nestes últimos anos, mas que agora com a prática da corrida têm se intensificado, mesmo com erros e metas não cumpridas, afinal queria ter cumprido o trajeto em menos de 40 min (7,5 km), mas foi 40 mesmo, mas simbora sem lamentações simbora aprender a cada passada, percurso, “Charles”, etc.

            Ao voltar para casa, exausta, tomei um banho rapidinho fui almoçar no local mais próximo e me pus a descansar até a segunda-feira, dentre esses descansos me veio um sonho onde o professor André Luiz da Silva me dava uma arma de presente, há tempos admirava tal professor e agora simbora treinar tiros e planilhas de corrida com o meu mais novo consultor, Meta = Completar uma meia maratona.
                

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