segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pós-Corrida - Que bem isso tudo me fez!




              A sete e a quinze não serão as mesmas, desbravá-las a passos longos, curtindo um som e deixando-se levar pela adrenalina, fizeram com que o brilho e as cores destas ruas tão enfadonhas de Blumenau fossem surgindo e dentro de mim uma vontade que vencia o cansaço e desejava apenas passar pela linha de chegada, porque para mim era mais um brincar que um campeonato, por mais que o fator prova seja um motivador presente, mesmo que a gente tente ficar só “de boa”.

            Como falava no post anterior minha história com as pernas é longa e agora obviamente inclui algumas outras características que foram se agregando ao longo dos 5km percorridos, porque assim... A gente é treinado para não sair deliberadamente correndo (pelo menos os iniciantes) então ter que deixar aquela multidão toda sair na frente e QUE na frente e ir conduzindo-se apenas à sua velocidade  inicial habitual é uma aposta de que OPA ESSE POVO VAI CANSAR, dai como é rua, é o máximo desce e acelera e logo logo sobre, puft segura pra não cair pra trás, então, aí que está segura a velocidade e então os tais que saíram correndo, meio que os fujões vão sendo ultrapassados e bah a gente se sente, dai a velocidade vai aumentando, o ventinho vem dando uma aliviada, ponto top da prova, metade, dale!!!

            Ultrapassar é tudo de bom! Coisa que nas corridinhas de domingo nos círculos do Ramiro nem sonhava em fazer, curti muito, mas vem chegando o final e cansa, ainda mais, pra quem conhece Blumenau, a famosa subidinha da sete, final de prova, mas bah, sei lá, ví alguns na minha frente e pensei É AGORA OU NUNCA, puft vai Deise gritou acho que o Prof André Luiz da Silva, E DIGO PASSAR NAQUELA LINHA DE CHEGADA É UMA DAS SENSAÇÕES MAIS GOSTOSAS QUE JÁ SENTÍ NESSA VIDA, a água que te dão cai como cerveja gelada em Blumenau 40 graus, as frutas tem gosto de manjar dos deuses e os parabéns são alívios para as dorzinhas que aos poucos vão aparecendo.

            Mas além de descrever esse desbravar da corrida, que no mínimo deve tornar sete e quinze menos horripilantes para mim, preciso dizer como foi bom conhecer o povo da própria academia, como alguém disse: A gente passa todo dia pelas mesmas pessoas, cumprimenta, mas não sabe mais nada”, muito bom poder trocar esses tais prazeres pelo movimentar-se com pessoas tão UP e dedicadas, porque correr em um domingo às 08:00 da manhã com aquecimento às 07:30 não é pra qualquer preguiçoso.

            Então, sobre os resultados, cheguei em 24º na colocação geral, fiz o percurso em 28 min, não ganhei troféu, nem um mega tempo, mas o bem que me fez valeu pro trocentas medalhas que me dessem, e quem venha a próxima, teatcher Talita Moretti acho que vamos incluir umas corridinhas a mais nos treinos né?

            Me senti livre, leve e solta, mas obviamente, além da música que batia junto com as pisadas, algumas frases e pessoas iam aparecendo durante o percurso, vamos Deise, mais uma, mais uma (by Talita Moreti, minha Personal Trainer), não tenciona, relaxa, qualquer coisa, dá uma alongadinha (by meu papis caminhante oficial), o professor Jean Paulo dizendo “não sai sobrando” e os amigos que faziam companhia nas caminhadas iniciais de Ramiro.

É isso, que bem isso tudo me fez!



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